quinta-feira, 23 de junho de 2011

Triangulo da Bermudas

Qual é o mistério?
Nos últimos 100 anos, o Triângulo das Bermudas foi o local onde aconteceu um número absurdo e significativamente alto de desaparecimentos inexplicáveis de aviões, navios e pessoas. Alguns relatórios dizem que até 100 navios e aviões desapareceram na área, com mais de mil vidas perdidas. A guarda costeira dos EUA, no entanto, alega que a área não tem um número incomum de incidentes.
Em 1975, Mary Margaret Fuller, editora da revista "Fate", entrou em contato com a Lloyd, de Londres, para saber as estatísticas de pagamentos de seguros por incidentes que haviam ocorrido dentro dos limites do Triângulo. Ela descobriu que, de acordo com os registros da Lloyd, 428 navios sumiram no mundo todo entre 1955 e 1975, não havendo nenhuma incidência maior de eventos no Triângulo das Bermudas do que no resto do mundo.

Gian J. Quasar, autor de "Into the Bermuda Triangle: pursuing the truth behind the world's greatest mystery" (Dentro do Triângulo das Bermudas: em busca da verdade por trás do maior mistério do mundo) e diretor do Bermuda-triangle.org, alega que esse relatório "é completamente falso". Ele diz que devido ao fato da Lloyd não segurar veículos pequenos como iates e normalmente não oferecer seguros para pequenos barcos alugados ou aviões particulares, seus registros não podem ser levados totalmente em consideração. Além disso, ele também diz que os registros da guarda costeira, publicados anualmente, não incluem "navios desaparecidos". Ele solicitou os dados sobre "veículos marítimos que não retornaram" e recebeu (após 12 anos solicitando) registros de 300 barcos desaparecidos/atrasados nos dois anos anteriores. E não se sabe se estes embarcações acabaram retornando. Sua página na internet possui a lista destas embarcações (em inglês).

O banco de dados da NTSB (Comissão Nacional de Transportes e Segurança) indica (de acordo com Gian J. Quasar) que somente umas poucas aeronaves desapareceram sobre a costa da Nova Inglaterra nos últimos 10 anos, enquanto mais de 30 casos desses ocorreram no Triângulo das Bermudas.
O mistério do Triângulo provavelmente começou com o primeiro desaparecimento a tomar um bom espaço na mídia, em 1945, quando cinco aviões Avengers da marinha norte-americana desapareceram na área. Embora o motivo do desaparecimento originalmente tenha sido definido como "erro do piloto", os familiares do piloto que liderava a missão não aceitaram que ele havia cometido aquele tipo de erro e acabaram convencendo a marinha a mudar o veredito para "causas ou razões desconhecidas".

Mas o mito do Triângulo ganhou evidência após o repórter E. V. W. Jones ter compilado uma lista de "desaparecimentos misteriosos" de navios e aviões na região que se estende entre a costa da Flórida e de Bermuda. Dois anos depois, George X. Sand escreveu um artigo para a revista "Fate" com o título "Mistério marítimo na porta do nosso quintal". O artigo falava sobre uma "série de estranhos desaparecimentos marítimos, os quais não deixavam qualquer tipo de rastro, que ocorreram nos últimos anos" em um "triângulo sobre o mar cujas fronteiras são as proximidades da Flórida, Bermuda e Porto Rico".

Conforme mais incidentes iam ocorrendo, a reputação do lugar aumentava e eventos antigos eram analisados novamente e somados à lenda. Em 1964, a revista "Argosy" batizou o triângulo em um artigo com o nome de "O letal Triângulo das Bermudas", de Vincent Gaddis. O slogan da revista que dizia ser "sobre ficção", não impediu que o mito se espalhasse. E, então criaram-se mais artigos, livros e filmes, cada um sugerindo uma nova teoria que ia de abduções alienígenas a polvos gigantes.

México

 

Atravessado em sua porção central pelo Trópico de Câncer, o México tem parte de seu território na zona intertropical e parte na zona temperada. Em função de seu relevo, entretanto, predominam climas desérticos e semi-desérticos, ao norte, e frios e temperados na regiões mais altas.
O relevo mexicano caracteriza-se principalmente pela elevada cordilheira de Sierra Madre e por extensos planaltos. Na região tropical, em que a América do Norte se afunila e dá início à América Central, o relevo apresenta-se alto como uma gigantesca mesa e pontilhado por inúmeros vulcões.É o planalto do México, que em sua maior parte possui clima temperado úmido, devido a altitude.Circundando as duas cristas da Sierra Madre e o planalto do México, tanto no lado do oceano Pacífico como no do Atlântico, surgem planícies costeiras que se alargam bastante na península de Iucatã (sudeste do país). Em toda essa região, o clima é quente e úmido.
A rede hidrográfica mexicana é modesta, o rio de maior destaque é o Grande, na fronteira com os Estados Unidos.
O México apresenta diferentes formações vegetais, que variam em função do clima. Nas regiões desérticas e semiáridas, como o deserto Mexicano, norte do país, predomina uma vegetação xérofila e arbustiva, que recebe o nome de chaparral. Na península de Iucatã e outras áreas do sul, há savanas entremeadas a florestas tropicais, que são mais ricas em espécies nas áreas quentes e úmidas. Nas porções mais altas do relevo, onde o clima é mais ameno, surge a floresta de coníferas.
 
Com cerca de 111 milhões de habitantes, o México possui uma densidade demográfica de 55 habitantes por quilômetro quadrado. Calcula-se que haja entre oito e nove milhões de mexicanos nos Estados Unidos, a maioria vivendo clandestinamente. Cerca de 800 mil mexicanos vivem anualmente nesse país, muitas vezes driblando a fiscalização das fronteiras, o que tem causado tensão entre os dois países e levou à criação de leis de imigração mais severas nos Estados Unidos.
Os estados norte-americanos na fronteira com o México (Califórnia, Arizona, Novo México e Texas), onde a mão-de-obra agrícola é insuficiente, são os mais procurados. Há migrantes que regressam ao México no final da colheita e outros, empregados e subempregados em diversas atividades nos Estados Unidos, habitam as cidades fronteiriças de Tijuana, Mexicali, Ciudad Juárez e Nuevo Laredo e atravessam a fronteira diariamente.
A população mexicana é composta principalmente de mestiços de índios com espanhóis, constituindo 70% do total. Os 30% restantes são, em sua maioria, índios, (maias, zapotecas, mixtecas, nahuas e outros). Os brancos de origem europeia são minoria.
A região metropolitana da Cidade do México é mais populosa da América Latina e a terceira do mundo, com aproximadamente vinte milhões de habitantes (2010 - U.S. Bureau of the Census). Seguem-lhe em tamanho as cidades de Guadalajara e Mérida, uma com quatro milhões de habitantes e outra com dois milhões de pessoas.
Mesmo sendo um país subdesenvolvido, o México possui um setor industrial bastante diversificado. As indústrias mais importantes são a petroquímica e a siderúrgica, beneficiadas pela grande riqueza mineral do território mexicano. O país é o primeiro produtor mundial da prata e tem no petróleo o seu principal de exportação. A agricultura responde por pequena parcela da renda nacional, sendo os principais cultivos feijão e milho, para consumo interno, e algodão, cana-de-açúcar, cacau, tomate, críticos, etc., para exportação.
O turismo também é uma importante fonte de renda, explorando as belezas naturais e o grandioso patrimônio histórico herdado dos astecas e maias. Atualmente, Cancún é o principal centro turístico mexicano.